quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A importancia da coleta de lixo

O lixo acumulado é potencialmente um transmissor de doenças por vias
indiretas.
As conseqüências da disposição inadequada do lixo no meio ambiente são a
proliferação de vetores de doenças (como ratos, baratas e micróbios), a
contaminação de lençóis subterrâneos e do solo pelo chorume (líquido escuro,
altamente tóxico, formado na decomposição dos resíduos orgânicos do lixo) e a
poluição do ar, causada pela fumaça proveniente da queima espontânea do lixo
exposto.
Mesmo em cidades onde o lixo é tratado em aterros sanitários, como São Paulo,
pode-se ter uma idéia da extensão do problema verificando-se que, para
acomodar a quantidade enorme de lixo produzida todos os dias, existem apenas
dois aterros em funcionamento - cuja capacidade provavelmente deverá estar
esgotada até 2002, na melhor das hipóteses.
Dentro desse quadro, a coleta seletiva de lixo aparece não como a solução final,
mas como uma das possibilidades de redução do problema. Nosso lixo é
composto por diversos tipos de material, grande parte reaproveitável.
São centenas de milhares de toneladas de plásticos, vidro, papéis, papelão, latas
de alumínio e de aço que poderiam ter destino mais nobre que atulhar os espaços
vitais de nosso território, ficando sepultadas para sempre.
Coleta seletiva consiste na separação de tudo o que pode ser reaproveitado,
enviando-se esse material para reciclagem.

A Introdução da Informática no Ambiente Escolar

A introdução da informática no ambiente escolar como um processo e mostra a importância da presença do coordenador pedagógico como mediador da prática pedagógica do professor na utilização da informática na educação como ferramenta pedagógica. Dessa forma, o autor trata sobre a informática na escola a partir da compreensão da relação que faz do ser humano e a tecnologia, em que aborda brevemente o advento da tecnologia desde a pré-história quando o homem das cavernas utilizava pedras ou pedaços de madeiras como ferramentas, como extensões do próprio corpo, até os dias atuais com a introdução das tecnologias digitais que passa a fazer parte da nossa vida ocasionando mudanças culturais, de comportamentos, dentre outras.

computador e educação

A escola ao introduzir o computador como um meio de aprendizagem não deve deixar que este se torne um artigo de luxo, criando assim adultos egoístas e anti-sociais. Ela deve buscar neste, um meio de desenvolver cidadãos mais críticos, sociais e independentes, repensando assim o seu papel frente a novas tecnologias.
        Entender o binômio "Computador e Educação", é ter em vista o fato de que o computador se tornou um instrumento, um ferramenta para aprendizagem, desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade. O produto final desse processo é a formação de indivíduos autônomos, que aprendem por si mesmo, porque aprenderam a aprender, através da busca, da investigação, da descoberta e da invenção.
        Por isso a informática na escola é fundamental, tanto para alunos quanto para professores. Essa nova tecnologia tornou-se um importante meio de estudo e pesquisa. Os alunos do ensino fundamental e do ensino médio, ao utilizarem o computador entram em um ambiente multidisciplinar e interdisciplinar, ou seja, ao invés de apenas receberem informações, os alunos também constroem conhecimentos, formando assim um processo onde o professor educa o aluno e ao educar é, transformado através do diálogo com os alunos. Cada geração inventa, cria, inova e a educação tem seu processo também de criação, invenção e inovação, principalmente no campo do conhecimento. E preciso evoluir para se progredir, e aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de faci1itador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o "aliado" do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar.
        A informática então, a serviço de um projeto educacional, propicia condições aos alunos de trabalharem a partir de temas, projetos ou atividades extracurriculares. O computador é apenas e tão somente um meio onde desenvolvemos inteligência, flexibilidade, criatividade e inteligências mais críticas.

Pedagogia e Tecnologia

A tecnologia é um recurso presente no dia a dia do individuo e que a cada  está evoluindo de forma rápida, trazendo vários benefícios para a sua vida ao mesmo tempo que questiona como a escola como tem assimilado essa evolução tecnológica.
A escola tem como dever preparar seus atores para o uso do computador como ferramenta importante na construção do conhecimento do seu aluno. Sendo que essa preparação traz benefícios na própria estrutura da aula, podendo em alguns momentos substituir o livro didático por um site e atividades que desperte uma aprendizagem significativa. Uma vez que é importante lembrar que o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber é claro ser um bom mediador do conhecimento.  Mas é preciso que os professores fiquem atentos para essas mudanças procurando aprimorar seus conhecimentos para fazer um uso significativo dessa ferramenta . Enfim a tecnologia é um recurso valioso em nossas vidas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

professora Daiana



O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR .
Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade .

‘Os jogos e brinquedos,embora sendo um elemento sempre
presente na humanidade desde seu início,também não tinham a conotação que tem hoje eram vistos como fúteis e tinham como objeto a distração,o recreio’
Santa Marli Pires dos org.p.19.2004

Sabemos que a palavra lúdica vem do latim ludus e significa brincar e é neste brincar que estão incluídos os jogos,brinquedos e brincadeiras e divertimentos que se usados de maneira correta e indutiva pelo educador poderá exercer a função de educar e oportunizar a aprendizagem do educando, seu saber,seu conhecimento desenvolve a sua compreensão de mundo,independente de época, cultura e classe social.
O educador que esta sempre buscando aperfeiçoar seus conhecimentos sabe que os jogos e brincados fazem parte da vida da criança pois elas vivem num mundo de fantasia,de encantamento,de alegria e de sonhos onde a realidade e o faz de conta se confundem que o jogo está no gênese do pensamento,da descoberta de si mesmo,da possibilidade de experimentar,de criar e de transformar o mundo pois existem hoje vastos e amplos meios e fontes de informações que podem atualizar e orientar o educando,para que a mesma possa estar entrando com a criança neste mundo do real imaginário.
Não podemos deixar de lembrar que a criança está sempre perguntando:
‘’Professor, vamos brincar?
E nós nos perguntamos: ‘‘Por que não ensinar brincando?’’
Questões como essas se faz presente no dia-a-dia do educador e por inúmeras vezes nos preocupa e faz com que nos lancemos nesta aventura de experimentar o que para nós ainda é novo. Mesmo que para tanto temos o mínimo de espaço possível no currículo pedagógico, por esse motivo cabe então a todos os educadores lançarem mãos de um tema importantíssimo interdisciplinaridade onde podemos estar trabalhando temas
Como: sexualidade, meio ambiente, cidadania etc.
Pois nos referimos à educação descobrimos que são inúmeros os desafios a serem enfrentados para que essa área possa mostrar resultados mesmo que a longo prazo, porém positivos .
Queremos deixar claro que é de fundamental importância que todos nós educadores entendamos que educar não se limita apenas a repassar informações, que jogos não são só para serem jogados, brincadeiras para serem brincados, porem sim descobrir,acreditar e aceitar que cada jogo, brinquedo ou brincadeira tem valores e objetivos que deverão ser discutidos, analisados e colocados em prática oferecendo variadas ferramentas para que o educando possa escolher entre muitos caminhos,aquele que for compatível com seu potencial de anseio,e visão de mundo,pois o lúdico é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista de maneira nenhuma como apenas diversão, mas sim como desenvolvimento pessoal, social e cultural,onde colabora em parte fundamental para uma melhor preparação da saúde mental e social,facilitando os processos de comunicação,expressão e construção do conhecimento.
A questão conhecimento é sempre recolocada e, apesar das reflexões teóricas a respeito do processo educacional há muito a se rever e se fizermos um paralelo entre a educação tradicional e aquela que faz uso do lúdico tanto na formação do educador como a do aluno sempre faltará na tradicional a última peça do quebra-cabeça, pois a formação do educador envolvendo o lúdico se assenta em pressuposto que valorizem a criatividade,cultivo da sensibilidade,busca da afetividade,a nutrição da alma,proporcionando aos futuros educandos vivências lúdicas,experiências corporais que se utilizam da ação,do pensamento e da linguagem,tanto no jogo sua fonte dinamizadora.
Se vir por esse sentido,a formação do educador,a nosso ver passaria em qualidade se em sua sustentação estivessem presentes os três pilares da educação:a formação teórica.
A formação pedagógica e como inovação a formação lúdica esta que virá lhe possibilitar em futuro muito próximo,conhecer-se como pessoa,saber de suas possibilidades e limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo,brinquedo ou brincadeira para suas vidas, as vidas das crianças,dos jogos, dos jovens e dos adultos .


 

crianças na cozinha



Universidade Anhanguera-Uniderp
PROJETO “CRIANÇA NA COZINHA”
1. Identificação da Unidade Escolar:
Nome:
Escola Municipal Jamic Pólo e Extensões
Endereço:
Pedro Celestino BR-262
Bairro:
Zona Rural
Município:
TERENOS-MS
Telefone:
3246-1529
Estado:
MS
CEP:
79 190-000
Equipe pedagógica:
(Direção) Irenice Rodrigues
Título:
PROJETO “CRIANÇA NA COZINHA”
Natureza:
Incentivar as crianças a frenquentarem a cozinha.   
Público Alvo:
Crianças do 3º Ano “A”
Estimativa de Participantes:
Estagiário (a): 01
Professores: 01
Técnicos da cozinha: cinco
Equipe de Elaboração e Execução:
Acadêmica: Daiana Santos Santana

Início:
Outubro
Término:
Outubro
Carga Horária Total:
28h/a           
JUSTIFICATIVA:

Criança na cozinha? Por que não?
Alem de uma experiência é muito divertida, a atividade contribui para o processo de desenvolvimento infantil, ao trabalharmos com crianças da educação infantil quanto do ensino fundamental, é necessário um cuidado com estas crianças é onde que tudo começa, a criança precisa ter um contato direto com a cozinha e seus diversos aspectos.
Pra apresentar as crianças ás propriedades de cada alimento, á importância de uma refeição balanceada, cuidados preventivos e quais procedimentos para a higiene que é tão essencial na cozinha, é preciso que ela tenha contato com este local, para que aos poucos vai se adaptando e quem sabe goste da idéia e comece a ajudar sua mãe em pequenos serviços.
   Por isso pensei em elaborar este projeto, com a intenção de realizar atividades práticas com alunos da escola, trabalhando a receita de varias formas e incluindo vários tipos de receitas de diversas regiões.
Por que trabalhar com receita?
A receita é um gênero que possui forte apelo cultural. Ë comum às pessoas passarem receitas umas às outras. Se as receitas são passadas oralmente, poderíamos então nos perguntar: por que trabalhar com receitas escritas? Em primeiro lugar, porque dessa forma pode-se ampliar ainda mais o repertório de possibilidades culinárias, pois só sabemos de cor aquelas receitas que fazemos freqüentemente. Além disso, possibilita uma maior autonomia para as pessoas que cozinham.
Mas a justificativa mais importante que sustenta o trabalho com receitas nos anos iniciais do ensino fundamental é o fato de que se trata de um gênero que já é trabalhado na escola por apresentar uma estrutura menos complexa que os outros e que compartilha de certas propriedades de outros gêneros do discurso (como instrução de jogo, instrução de montagem, bula de remédio, regulamento, leis, etc. e até mesmo a constituição). A idéia, então, é começar por um gênero que seja menos complexo para que, nos outros anos escolares, se possa trabalhar com gêneros mais complexos que partilhem de semelhanças com as receitas.
Assim cada criança poderá também compartilhar suas receitas com outros colegas não de classe, mas também de fora.


Geral:
·         Fazer com que o aluno aprenda preparar comidas a partir da leitura de receitas.

Específicos:

  • Desenvolver noções de organização e padronização do local;
  • Interpretação das receitas;
  • Desenvolver a atenção e concentração;
  • Aplicar os conceitos básicos da matemática e português;
  • Fazer com que a criança aprenda a medir.
  • Proporcionar atividades que justifique a importância de vitaminas, fibras, proteínas, etc.

Conteúdo:
Matemática: medidas de capacidade, medida de massa e medida de volume, validade dos alimentos, valor monetário.
Português: produção de texto sobre o assunto trabalhado.
Ciências: alimentação saudável e higienização dos alimentos.
De acordo com os conteúdos envolvidos, será apresentado para as crianças procedimentos que iram ajudá-los afazerem uma boa interpretação de receitas, já na matemática, apresentar uma balança para pesarem os ingredientes e terem noção de medidas, diferenciarem o significado de uma colher de sopa de café e de chá. No conteúdo de ciências será apresentado os métodos de alimentação e higiene.
Metodologia:
·         Divisão por equipes de acordo com o número de alunos;
·         Pesquisa de alimentos por equipe (Internet, entrevistas, o próprio cardápio cozinha da escola, etc.);
·         Exposição da pesquisa realizada;
·         Oficina pratica para confeccionarem um livro receitas contendo diversas comidas típica;
·         Culminância: exposição das atividades realizadas do projeto.


Programação:
30.09.10 - (4 hr/a) Apresentação do projeto
Início: 07h00min às 11h00min
Local: Escola Jamic Pólo e Extensões

1) O presente projeto será apresentado por meio de data show com slides informativos, mostrando a importancia de inserir a criança na cozinha, apresentando também diversas receitas de comidas tipicas do estado.
Em seguida sera apresentado imagens de comidas para que possam identificar o  produto de que estamos falando.
Após a apresentação do projeto, todos serão levados para a sala de informatica e depois para a biblioteca para pesquisarem receitas para que possamos construir o nosso livro de receitas.

01.10.10 - (4hr/a) visita na cozinha da escola.
Início: 07h00min às 11h00min
Local: Escola Jamic Pólo e Extensões
 
 Cada grupo irão elaborar três questões para entrevistar a chefe da cozinha, após intrevista. Apresentar o espaço da cozinha e seus utencilios.
 Em seguida iremos fazer uma visita no local onde são armazenado os alimentos, para verificarmos de que maneira eles  são guardados.
Depois separar as vasilhas que serão necessarias para o preparo da receita:”sanduiche natural”

06.10.10 - (4hr/a) Confeccão do livro de receita.
Início: 07:00 às 11:00
Local: Escola Jamic Pól

3)  Elaborar um livro receita, com todas as receitas pesquisadas  e trazidas de casa pelos alunos. Cada grupo irá ficar responsável por cada parte do livro. O livro será apresentado da seguinte forma: capa, contra capa, indice, introdução, identificação do alunos, da professora e do estagiário, sendo que a primeira parte irá conter: comidas tipicas da nossa região, e a segunda parte comidas de outras regiões e alimentos saudáveis.
Materiais que serão utilizados:

·         Receitas tipicas;
·         Folhas sulfites;
·         Papel cartão;
·         EVA;
·         Tesoura, cola quente;
·         Canetinhas, lápiz de cor;
·         Fitas de ceti;
·         Tinta guache;
·         Velcro.

08.10.10 - (4hr/a) apresentação de um filme.
Inicio:07:00 ás 11:00
Local: Escola Jamic Pólo
Aula lá fora parte 1
ALIMENTAÇÃO
Video TV escola, Secretaria de Educação a Distância
DVD escola, Escola/Educação
Ministerio da Educação
www.mec.gov.br

20.10.10 - (4ha/a) execução de um sanduiche natural.
Início:07:00 às 11:00
Local: Escola Jamic Pólo

5) O estagiário juntamente com o professor e alunos, irão fazer um sanduiche natural na sala de aula usando tais ingredientes:
  • 100 fatias de pão;
  • Atum;
  • Maionese;
  • Cenoura;
  • Cebola;
  • Sal a gosto;
  • Mussarela.
  • Salsinha.
Recursos da cozinha que seram utilizados:
  • Talheres;
  • Formas,
  • Ralo;
  • Copos;
  • Touca, avental e luvas;
  • Pratos.
  • Papel guardanapo.
Após o termino da receita, todos irão lavar o que foi utilizado da cozinha, e deixar o local arrumado.
Avaliação:

A avaliação será feita através da participação e elaboração das atividades.

Recursos:
Materiais/Equipamentos Permanentes:
1- Materiais e Equipamentos Permanentes:
- Câmera fotográfica;
- Computador;
- Projetor Multimídia;
- Caixas de Som;
- Televisão.


Referências:
Livro: alimenta-se bem -100 receitas econômicas e nutritiva-edição especial-sesi 2007.
 www.mec.gov.br

          Universidade Anhanguera-Uniderp
Construir Um Novo Olhar na Educação no Campo
1. Identificação da Unidade Escolar:
Nome:
Escola Municipal Jamic Pólo e Extensões
Endereço:
Pedro Celestino BR-262
Bairro:
Zona Rural
Município:
Terenos
Telefone:
3246-1529
Estado:
MS
CEP:
79 190-000
Equipe pedagógica:
(Direção) Irenice Rodrigues
(Coordenação) César Glagau
Título:
Construir Um Novo Olhar na Educação no Campo
Natureza:
Formação de Professores                      
Público Alvo:
Professores
Estimativa de Participantes:
Professores: 10
Técnicos administrativos: 5
Equipe de Elaboração e Execução:
(Coordenadora)
Daiana

Início:
Maio
Término:
Junho
Carga Horária Total:
20h/a           
Justificativa:

Pensar no tema Educação no Campo, é pensar na cultura que deve ser resgatada, pois, a mesma está se perdendo por encontrar dificuldades no processo de ensino aprendizagem.
            Entendemos por cultura: “Todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, lei, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (Edward Tylor, Cultura Primitiva, 1871).
            Sendo assim, o professor deve trazer de volta os aspectos culturais dessa área, trabalhar com o tema diversidade na sala de aula para proporcionar ao aluno o respeito das diferenças pelas outras pessoas, nesse sentido: “Diversidade diz respeito á variedade e convivência de idéias, características ou elementos entre si em determinados assuntos, situação ou ambiente.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade), então cultura e diversidade são elementos indissociáveis que precisam caminhar juntos.
Podemos afirmar que o presente projeto encontra justificativa na crescente necessidade de conhecimento dos avanços e possíveis retrocessos nas políticas educativas e nos processos de educação, em especial na Educação no Campo, nos seus obstáculos estruturais, nas suas propostas pedagógicas específicas, na capacitação docente coerente, democrática, ativa, crítica, criativa, inclusiva e contextualizada com a realidade da criança no campo, ou seja, o professor não deve se acomodar diante da situação em que é vivido na realidade, ele precisa buscar o novo, o desconhecido, procurar pensar em ações no presente para alcançar melhorias no futuro.
            A população do campo vem sendo submetida à precariedade sociocultural, decorrendo do desamparo e por conseqüência, essa população se reflete nos altos índices de analfabetismo.
            É necessário ampliar as discussões sobre educação no campo com os diversos ministros, diferentes órgãos públicos, movimentos sociais e organizações não-governamentais, com vistas à formulação e a implementação de políticas de educação, e de desenvolvimento sustentável no campo.
            A educação no campo é vista como uma ação estratégica para a emancipação e cidadania de todos os sujeitos que vivem no campo, colaborando com a formação das crianças, jovens e adultos, para o desenvolvimento sustentável regional e nacional.
            A autora do livro A Educação Rural no Brasil, Claudia Souza Passador, doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), diz que:
 “A maioria das escolas estigmatizam o agricultor. As crianças são levadas a pensar que trabalhar na roça é para quem não tem estudo. Um erro. O conhecimento é útil em todas as áreas. O Brasil, especialmente, precisa de pessoas bem formadas para esse setor, porque 80% dos municípios tem uma economia rural.”(Revista Nova Escola: Salvação da Lavoura, edição 225, setembro de 2009).

            A educação isoladamente pode não resolver os problemas do campo e da sociedade, mas é um dos caminhos para a promoção da inclusão social, apontada como prioridade no resgate dessa população. Para que isso ocorra, o educador precisa conhecer a realidade que o aluno apresenta na sociedade.
                                       Segundo a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica, em seu art. 28:
“Na oferta da Educação Básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, à peculiaridade da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e metodologia apropriada às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural, organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas, adequação à natureza do trabalho na zona rural”.

            Afirmamos também como justificativa a nítida necessidade de divulgação do material pesquisado, apresentando ao término do presente projeto de forma fundamentada, por meio da pesquisa e do contato presencial in locco, todas as características e necessidades apontadas anteriormente, levando em consideração que a produção científica e a assunção de novas posturas diante da realidade abordada não é uma carência puramente acadêmica, vinculada somente à formação de futuros profissionais da educação, na verdade é também uma carência de conhecimento da sociedade em todas as suas esferas, dos docentes atuantes, da comunidade e enfim, do cidadão.


Objetivos:
Geral:

-Conhecer de forma mais ampla o contexto que se dá a educação do campo para que as informações se convertam em ações que beneficiem os conhecimentos dos professores.
Específicos:
- Divulgar o tema Educação no Campo;
- Informar a partir dos conhecimentos prévios dos professores;
- Sensibilizar os professores a respeito dos conteúdos específicos;
- Englobar o tema cultura e diversidade para expansão de conhecimentos;
- Possibilitar discussões, soluções, sobre os obstáculos na educação no campo.
Metodologia:
       Por meio da observação realizada na escola municipal Jamic PóLo e Extensões, iniciamos nosso projeto na Educação no Campo com base em um questionário com os professores desta instituição, que levou ao nosso tema: Construir um novo olha na Educação no Campo
      Organizamos cinco atividades para ser trabalhados com os professores, a fim de desenvolver um posicionamento mais crítico em relação à formação dos educandos.
      As atividades serão realizadas na escola no período de cinco dias:
      A primeira atividade será realizada uma dinâmica que apresenta como tema: “Quem sou Eu?” Para reflexão do conhecimento profissional.

      Na segunda atividade será ministrada uma palestra sobre a Educação no Campo com professor Doutor Gilberto Luiz Alves.
      Na atividade seguinte será proposta a elaboração de um projeto que trabalhará cultura e diversidade com base em pesquisas feitas com alunos e  suas necessidades.
      Na quarta atividade será apresentado aos educadores um vídeo com o pronunciamento do Coordenador geral da Educação no Campo do Ministério da Educação e Cultura, Antônio Morangon.
      E para finalizar os educadores participantes do presente projeto produzirão um texto sobre a Educação no Campo, de acordo com seu conhecimento e seu aprendizado sobre o tema.

Programação:
07.06.10 - (2 hr/a) Dinâmica sobre o conhecimento profissional.
Início: 08:00 às 10:00
Local: Escola Jamic Pólo e Extensões

1)Será realizada  uma dinâmica direcionada aos educadores com o seguinte título: QUEM SOU EU?

Objetivo: Motivar os participantes a refletir sobre a sua formação

a- Cada um escreverá em uma ficha preestabelecida sobre o que pretende com a sua profissão r
espondendo a perguntas como:

-Quem sou eu?
-O que quero com minha formação?
-Quais são
as minhas metas, meus objetivos e ilusões?
-Quais meus limites?
-Como atuo para chegar ao meu sonho?

b-Terminada a reflexão pessoal, iremos socializar os resultados das diferentes idéias.

08.06.10 - (2hr/a) Palestra com Prof. Dr. Gilberto Luiz Alves , com o tema:    Educação  no  Campo
Início: 09:00 às 11:00
Local: Escola Jamic Pólo e Extensões

 
2) Será realizada uma palestra com o Professor Doutor Gilberto Luiz Alves direcionada aos educadores, trabalhando com o tema: Educação no Campo.

a-
Serão abordados alguns aspectos da Educação no Campo como:

- Dados Comparativos de avanços e retrocessos
- Principais problemas estruturais
- Desafios do educador
- Perspectivas de evolução

09.06.10 - (2hr/a) Projeto pedagógico na área da educação do campo.
Início: 13:00 às 15:00
Local: Escola Jamic Pólo

3)  Elaboração de um projeto pedagógico para trabalhar cultura e diversidade dentro da sala de aula com base em pesquisas feitas com os alunos e suas necessidades.

10.06.10 - (2hr/a) Apresentação de Vídeo e Discussão Dirigida:
Coordenador Geral de Educação no Campo/MEC - Antônio Morangon 
      
Início: 15:00 às 17:00
Local: Escola Jamic Pólo
 
4) Será apresentado aos educadores um vídeo com o pronunciamento do Coordenador Geral de Educação no Campo do Ministério da Educação e Cultura, Antônio Morangon.

a- Será realizado um exercício de reflexão sobre as peculiaridades da Educação no Campo por meio de uma discussão dirigida e participativa.
 
 Fonte do vídeo:
 Sítio Eletrônico -http://www.youtube.com/watch?v=XeI8jlgoCpg

11.06.10 - (2ha/a) Produção de Texto dos educadores.
Início: 08:00 às 10:00
Local: Escola Jamic Pólo

5) Os educadores participantes do presente projeto produzirão um texto  sobre a Educação no Campo, de acordo com seu conhecimento e seu aprendizado sobre o tema.

a- Expor as idéias, problemas enfrentados e possíveis soluções para esta temática.

Avaliação:

A avaliação será feita através de um questionário anexo.

        Outra avaliação será a freqüência dos educadores envolvidos no projeto, realizada através de uma ficha contendo a assinatura dos professores.

Recursos:
Materiais/Equipamentos Permanentes:
1- Materiais e Equipamentos Permanentes:
- Câmera fotográfica
- Tela de projeção
- Computador
- Projetor Multimídia
- Caixas de Som
- Microfone
2- Materiais/Consumo:
- Folhas de Papel A4
- Canetas esferográficas azuis
- Cartuchos de Tinta para Impressora Ink-Jet
Referências:
- Oliveira, Juliana Andrade.  O trabalho dos professores na educação básica em Mato Grosso do Sul / Juliana Andrade Oliveira, José Carlos Pesente, Leda Leal Ferreira. – São Paulo: Fundacentro, 2009.
- Lei de Diretrizes e Bases.
- Salvação da Lavoura, edição: 225, Setembro de 2009.
- Edward Tylor, Cultura Primitiva, 1871.
Complementar:

Aprovação do projeto:
Campo Grande________ de ____________ de 2010.

__________________________
Coordenadora do Projeto   

































QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

1) Como os professores definem cultura?

2) Como o professor trabalha a diversidade dentro da escola?

3) Qual é o seu conceito com relação a educação no campo?

4) Existe uma expectativa de mudança com essa educação?

5) O que você sente de diferente em se relacionar com as crianças do campo?

6) Existe um planejamento diferenciado em relação ao ensino na educação do campo e na educação urbana?

7) Há diferença no aprendizado em relação as crianças?

8) Como são abordados as datas comemorativas?

9) O município oferece transporte para os professores e para os alunos
chegarem até a escola? É de boa qualidade? E um só é suficiente?

10) Há professores suficientes para atender as necessidades dessas crianças?

11) Quando o aluno não consegue chegar a escola, devido as interpéries, o professor depois retoma as aulas com ela ou ele tem que ir atrás sozinho?

12) Como é tratado o assunto da sexualidade dentro da sala de aula?

13) Como a escola trabalha a inclusão social?

14) Há crianças que precisam de um cuidado maior?

16) Os professores trabalham os temas transversais dentro da sala de aula?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

educação com atividades de movimentos

Vedovatto, F. & Mello, A. Quietas e caladas: as atividades de movimentos com as crianças na Educação Infantil. Educação em Revista, Belo Horizonte, n.02, v.25, agosto 2009. Disponível em: dijnane@ig.com.be e mmello@ufscar.br e maré@terra.com.br

[1]O presente artigo tem por objetivo discutir e identificar na rotina diária de uma creche do município de São Carlos, as atividades de Movimentos promovidas pelas profissionais que atuam com crianças pequenas. Sob a perspectiva da teoria Histórico-Cultural de Vigotski, cuja concepção de desenvolvimento infantil prioriza a cultura e a atividade mediada de professores, como determinantes nas aprendizagens e no desenvolvimento infantil. Um dos principais problemas na que foi encontrado na Educação Infantil é que estão tornando a escolarização das crianças mais difícil, onde acabara refletindo em uma imposição de posturas e movimentos no seu corpo, impedindo-as de brincar, que é essencialmente uma das atividades mais importantes nesta faixa etária, pois por meio dela, a criança aprende e se desenvolve.  Segundo as pesquisas feitas, as professoras da creche têm experiência de trabalho com crianças, mas falta-lhes o conhecimento de como trabalhar atividades educativas com Movimento, e, portanto, priorizam a manutenção das crianças em situação de Não-Movimento. O Não-Movimento, ou seja, a concepção que as educadoras têm de manter as crianças quietas e caladas, por permanecerem na creche muito tempo isso se refere exclusivamente a alimentar, garantir a higiene e o descanso, sendo assim acaba não oferecendo atividades diferenciadas, tudo isto se revela a falta de organização do tempo de que dispõem. Não é bem assim, o papel das profissionais da Educação Infantil é de responder as exigências das crianças sem que caia no extremo assistencialista ou escolarizante. Durante toda pesquisa feita na creche, ficou constatado que precisa-se de extrema urgência renovar os cursos de formação inicial e os cursos continuados que são oferecidos para professores da Educação Infantil. As atividades de movimentos tais como: brincadeiras dirigidas, danças, dramatização, etc. para crianças pequenas são de fundamental importância para o seu desenvolvimento, por meio delas a criança não desenvolve somente o motor, mas também o estará relacionando-se com resolução de problemas, questionamentos, demonstrando sua criatividade, memória, atenção durante as brincadeiras e abstração, retendo apenas as informações que são relevantes para um propósito particular no momento das brincadeiras. No entanto o ensino de brincadeiras com movimentos deve guiar as crianças para que ocorra o desenvolvimento de novas habilidades, sem que os professores imponha limites durante as atividades.

 

Educação

educação e movimento

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Nessa era de tecnologia e com o avanço dos estudos em muitos países subdesenvolvidos principalmente o Brasil que sofre uma carência na educação. Falar sobre tecnologia na educação requer uma atenção a mais, por existir no auge da era em que tudo se baseia em tecnologia existe pessoas que nunca viram um computador na vida, já tiveram algum contato com celular, mas por condições precárias o uso é impossível. Pode parecer surreal quando pensamos que as evoluções caminham rapidamente e pessoas humildes são esquecidas.
A tecnologia na educação envolve um modo de trazer mais informações para os estudantes que não tem a possibilidade, assim com o mesmo objetivo que o projeto Inclusão Digital propôs. Criando estratégias de aprendizagem, assim como os métodos de ensino que muitas universidades oferecem que são salas de aula online, o aluno não precisa mais ir até a faculdade, através da conexão a internet a universidade e ele interagem online, recomendado para quem mora longe, não tem condição e nem tempo para estar em uma sala de aula. Outro projeto também foi trazer computadores para as salas de aula no ensino fundamental e médio, em escolas particulares este sistema já é implantado, mas como estamos falando de ensino publico, foi um desafio, em poucas escolas de grandes capitais foram instalados como método de ensino, mas a maioria ainda não tem nem sala de computação.
Uma forma que facilitou e muito a vida dos professores, foram os data show, e apresentações digitais em slides para os alunos da rede publica de ensino, as escolas que tem condições já se adaptaram com o método de ensino e os alunos garantem que implantar a tecnologia na educação é uma das maneiras mais eficazes de aprendizado.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

jogo na matemática

A importância do brincar, do lúdico na formação do indivíduo

O jogo e a brincadeira infantil são formas da criança manejar experiências, criar situações para dominar a realidade e experimentá-la. Segundo Teles (1999) brincar se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e realização da criança, no presente e no futuro. Brincando, ela explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se autorealiza.
Teles (1999) acrescenta que criança que não brinca, que desenvolve muito cedo, a noção do “peso” da vida, não tem condições de se desenvolver de maneira sadia e que de alguma forma, esta lacuna irá se manifestar em sua personalidade adulta. Se não se tornar completamente neurótica, percebe-se, em seu comportamento, traços neuróticos e até psicóticos e, muitas vezes, esta pessoa carregará sempre a vida como se esta fosse uma provocação, um sacrifício, um dever a ser cumprido. Dificilmente conseguirá soltar-se, ser feliz com as pequenas coisas e sentir um prazer genuíno.
Teles (1999) explica que brincando a criança também coloca para fora as suas emoções e personaliza os seus conflitos.
O brincar estimula a criatividade, a imaginação, aprofunda, para a criança, a compreensão da realidade.
Conforme Teles (1999) a brincadeira, o jogo e o humor colocam o indivíduo em estado criativo. Entretanto, se a brincadeira que estimula a criatividade só pode florescer num ambiente de liberdade e flexibilidade psicológicas, de busca de prazer, de autorealização, deve-se concluir que o desenvolvimento daquela encontra-se profundamente vinculado aos objetivos educacionais.
O brinquedo não só possibilita o desenvolvimento de processos psíquicos, por parte da criança, como também serve como instrumento para conhecer o mundo físico (e seus usos sociais) e, finalmente, entender os diferentes modos de comportamento humano (os papéis que desempenham, como se relacionam e os hábitos culturais...). Para que as brincadeiras infantis tenham lugar garantido no cotidiano das instituições educativas é fundamental a atuação do educador. É importante que as crianças tenham espaço para brincar, assim como opções de mexer no mobiliário; que possam, por exemplo, montar casinhas, cabanas, tendas de circo, etc. O tempo que as crianças têm à disposição para brincar também deve ser considerado: é importante dar tempo suficiente para que as brincadeiras surjam, se desenvolvam e se encerrem. (REGO citado por TELES, 1999, p.16).
A escola e os pais muitas vezes limitam esse brincar espontâneo e feliz nas crianças, ao invés de darem liberdade e estimularem esse brincar que é tão importante para o seu desenvolvimento saudável e feliz.
De acordo com Teles (1999) o reconhecimento, o apoio e o incentivo, por parte de pais e professores, é condição essencial para o bom funcionamento da criança criativa, de auto-estima positiva, segura e equilibrada.
Teles (1999) afirma que a brincadeira, além dos mil motivos da importância da vida da criança, é o verdadeiro impulso da criatividade e que não existe adulto criativo sem criança que brinque.

3. Os jogos na educação

Jogos educativos podem facilitar o processo de ensino-aprendizagem e ainda serem prazerosos, interessantes e desafiantes. O jogo pode ser um ótimo recurso didático ou estratégia de ensino para os educadores e também ser um rico instrumento para a construção do conhecimento.
Lara (2004) afirma que os jogos, ultimamente, vêm ganhando espaço dentro das escolas, numa tentativa de trazer o lúdico para dentro da sala de aula. Acrescenta que a pretensão da maioria dos professores com a sua utilização é a de tornar as aulas mais agradáveis com o intuito de fazer com que a aprendizagem torne-se algo mais fascinante; além disso, as atividades lúdicas podem ser consideradas como uma estratégia que estimula o raciocínio, levando o aluno a enfrentar situações conflituantes relacionadas com o seu cotidiano.
Jogos bem elaborados e explorados podem ser vistos como uma estratégia de ensino, podendo atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento, até a construção de um determinado conhecimento, afirma Lara (2004).
A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais. (GROENWALD e TIMM (2002) citado por LARA (2004, p.23)).
Inúmeros jogos oferecidos pelo computador ajudam a desenvolver o pensamento, o raciocínio e ainda questões de matemática, de ciências, de escrita, físicas, psicológicas, sociais... Hoje em dia encontra-se uma infinidade de jogos educacionais e tipos. Segundo Valente (1993) a pedagogia por trás dos jogos educacionais é a de exploração auto-dirigida ao invés da instrução explícita e direta, esta filosofia de ensino defende a idéia de que a criança aprende melhor quando ela é livre para descobrir relações por ela mesma, ao invés de ser explicitamente ensinada.
Valente (1993) acrescenta que existe uma grande variedade de jogos educacionais para ensinar conceitos que podem ser difíceis de serem assimilados pelo fato de não existirem aplicações práticas mais imediatas, como o conceito de trigonometria, de probabilidade, etc. Entretanto, destaca também, que o grande problema com os jogos é que a competição pode desviar a atenção da criança do conceito envolvido no jogo.
Lara (2004) também coloca que a competição pode trazer efeitos negativos se não se souber lidar com a mesma de maneira positiva. Acrescenta que nem todos os jogos trazem a competição em primeiro lugar e muitas vezes é o professor quem sem nem se dar conta enfatiza um vencedor ou um perdedor. Caberá aos educadores mostrarem que o objetivo do jogo é fazer com que todos atinjam um desenvolvimento adequado e que certas habilidades devam ser adquiridas, motivando, assim, os alunos a se interessarem pelo jogo, reconhecendo suas dificuldades e detectando suas falhas e erros na tentativa de saná-los. Trabalhar também com a perda e a vitória é importante, pois em situações reais da vida algumas vezes se ganha, outras se perde. Também se podem desenvolver jogos colaborativos, ao invés de competitivos, onde um ajude ao outro a resolver a questão do jogo.
Atualmente encontra-se também uma infinidade de portais de jogos e alguns bem interessantes. Destaca-se o Portal dos Jogos Cooperativos Computacionais (Jogos Cooperativos Computacionais, 2006) que vem ao encontro desta proposta de jogos colaborativo-cooperativos. O objetivo principal do projeto que mantém este portal é o de disponibilizar livremente jogos cooperativos computacionais, desenvolvidos pelos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e pelo Grupo de Desenvolvimento de Jogos Cooperativos Computacionais do Núcleo de Estudos e Pesquisas Multidisciplinares (NEMU) do Departamento de Ciência da Computação (DCC – UFLA), para que sejam utilizados como ferramenta de apoio ao ensino em escolas de ensino fundamental e médio, geralmente com versões dos jogos tanto para o sistema operacional Linux, como para o Windows.
Valente (1993) aponta também que muitos jogos exploram conceitos extremamente triviais e não tem a capacidade de diagnóstico das falhas do jogador e a maneira de contornar estes problemas é fazendo com que o aprendiz, após uma jogada que não deu certo, reflita sobre a causa do erro e tome consciência do erro conceitual envolvido na jogada errada. Nessas análises é muito importante à interação e mediação dos educadores, fundamentais neste processo para que os objetivos dos jogos não passem a ser unicamente vencer no jogo, deixando de lado as questões de aprendizagens com o mesmo.
Existem diferentes tipos de jogos e aplicabilidades. Lara (2004) diferencia-os em quatro tipos. Jogos de construção, de treinamento, de aprofundamento e estratégicos, que podem ser perfeitamente aplicados também na classificação dos jogos computacionais.
Jogos de construção, conforme Lara (2004), são aqueles que trazem aos educandos um assunto desconhecido fazendo com que, através da sua prática o aluno sinta a necessidade de buscar novos conhecimentos para resolver as questões propostas pelo jogo. Jogos desse tipo permitem a construção do aprendizado, despertando a curiosidade e levando o educando a procura de novos conhecimentos.
Jogos de treinamento também são muito úteis, pois se sabe que mesmo que o educando tenha construído o conhecimento através do seu pensamento ele precisa exercitar para praticá-lo, estendê-lo, aumentar a sua autoconfiança e familiarização com o mesmo.
O treinamento pode auxiliar no desenvolvimento de um pensamento dedutivo ou lógico mais rápido. Muitas vezes, é através de exercícios repetitivos que o/a aluno/a percebe a existência de outro caminho de resolução que poderia ser seguido, aumentando, assim, suas possibilidades de ação e intervenção. [...] pode ser utilizado para verificar se o/a aluno/a construiu ou não determinado conhecimento, servindo como um “termômetro” que medirá o real entendimento que o/a aluno/a obteve. (Lara, 2004, p.25).
Os jogos de aprofundamento, segundo Lara (2004), podem se explorados, depois de se ter construído ou trabalhados determinados assuntos, para que os educandos apliquem-nos em situações através de jogos.
Os jogos estratégicos como Dama, Xadrez, Freecell, Batalha Naval, Campo Minado e muitos outros são:
jogos que fazem com que o/a aluno/a crie estratégias de ação para uma melhor atuação como jogador/a, onde ele/a tenha que criar hipóteses e desenvolver um pensamento sistêmico, podendo pensar múltiplas alternativas para resolver um determinado problema. (Lara, 2004, p.27).
Todo jogo deve ser analisado pelo professor antes de ser aplicado com os alunos. Também acrescenta Lara (2004) que não se deve tornar o jogo algo obrigatório; sempre buscar jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitido que vença aquele que descobrir as melhores estratégias; estabelecer regras, que podem ser modificadas no decorrer do jogo; trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizála; estudar o jogo antes de aplicá-lo e analisar as jogadas durante e depois da prática.
O jogo na sala de aula pode ser um rico recurso de aprendizagem, explorado de maneiras diferenciadas de acordo com as situações e objetivos almejados, favorecendo os processos de ensino-aprendizagem.
Oliveira (2001) aponta que os jogos educacionais têm como objetivo possibilitar entretenimento para o usuário, podendo ademais influenciar o seu desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo.
Podem apresentar situações que contenham simulações, tutoriais ou sistemas inteligentes, mas o que evidencia esse tipo de software é seu caráter de divertimento, de prazer. Uma situação de jogo oferece aos usuários intensa interatividade, permitindo ampliar as relações sociais no ambiente de ensino, cativando o interesse dos alunos em relação a temas muitas vezes difíceis de ser apresentados por outras abordagens. A essência do jogo educacional é a aprendizagem com prazer e a criatividade com diversão
(Oliveira, 2001, p.81).

Segundo Oliveira (2001) a Informática na Educação pode proporcionar uma nova dinâmica ao processo de construção do conhecimento. Se até há pouco tempo livros, apostilas, jornais e revistas eram a principal fonte de pesquisa, hoje também se integram a esses recursos os CD-ROMs e as páginas de Internet, bem como o áudio e videoconferências. Se a biblioteca era a referência para pesquisas nas diversas áreas do conhecimento, o próprio conceito de biblioteca hoje muda com os sistemas de pesquisas on-line nas bibliotecas digitais e virtuais. As tecnologias inseridas no processo educacional abrem novos caminhos para a construção do conhecimento, com mais interação, colaboração, trocas, práticas...on-line nas bibliotecas digitais e virtuais. As tecnologias inseridas no processo educacional abrem novos caminhos para a construção do conhecimento, com mais interação, colaboração, trocas, práticas...
Oliveira (2001) acrescenta que mesmo reconhecendo a comunicação como uma das condições basilares para a interação humana, não se pode entender a produção de materiais pedagógicos para o processo de ensino-aprendizagem dos saberes culturais como uma simples transmissão de um conhecimento por parte de alguns e a recepção por parte de outros, mas como construções e reconstruções inerentes ao conhecimento e através de jogos é possível também construir e reconstruir conhecimento.
A construção de materiais pedagógicos, além disso, precisa levar em conta que a tarefa do professor não se restringe à atuação no âmbito da sala de aula, mas inclui aspectos de gestão e de manejo de relações humanas no contexto da escola, tendo em vista o caráter social e socializador da educação escolar (Coll (1996) citado por Oliveira (2001, p.8)).
Os jogos educativos tanto computacionais como outros são, com certeza, recursos riquíssimos para desenvolver o conhecimento e habilidades se bem elaborados e explorados. São uma estratégia de ensino podendo atingir diferentes objetivos e áreas do conhecimento.